quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Jesus, os Fariseus e o Livre-Arbítrio - John Piper

Para muitos, hoje em dia, é intrigante que Jesus coloque tal valor nos
direitos soberanos da liberdade eletiva de Deus, a ponto de falar da
maneira como o faz àqueles que O rejeitam. Ele fala de maneira a
impedi-los de vangloriarem-se, como se pudessem anular os propósitos
últimos de Deus. Em João 10.25-26, por exemplo, Jesus respondeu aos
céticos que exigiam mais e mais provas: “Já vo-lo disse, e não credes.
As obras que eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito. Mas
vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas”. Pense nisto por um
momento. Pense acerca do que significa e no fato que Jesus proferiu
tais palavras a pessoas incrédulas.

Imagine-se como um fariseu ouvindo a mensagem de Jesus e dizendo a si
mesmo: se Ele pensa que eu vou ser sugado para dentro desse movimento
junto com coletores de impostos e pecadores, está louco. Eu tenho
vontade própria e poder para determinar o meu próprio destino. Em
seguida, imagine Jesus, sabendo o que se passa no seu coração e dizendo:
“Você se vangloria em seu íntimo porque acha que tem o controle de sua
própria vida. Você pensa que pode frustrar os planos máximos de meu
ministério. Você imagina que os grandes propósitos de Deus na salvação
são dependentes de sua vontade vacilante. Em verdade, em verdade eu lhe
digo que a razão final pela qual você não crê é porque o Pai não o
escolheu para estar entre as minhas ovelhas”. Em outras palavras, Jesus
está dizendo: “O orgulho final da incredulidade é destruído pela
doutrina da eleição”. Aqueles a quem Deus escolheu, Ele também os deu ao
Filho; e aqueles a quem Ele deu ao Filho, o Filho também os chamou; e
para aqueles que foram chamados, Ele deu sua vida; e para esses Ele deu
alegria eterna na presença de sua glória. Este é o prazer do Pai.

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