terça-feira, 16 de agosto de 2011

Como os apóstolos e os líderes do Novo Testamento venciam o pecado.


Queridos irmãos, aí vão alguns textos que gostei muito e gostaria que os irmãos meditassem neles ...todos eles podem ser encontrados no site da Editora Fiel.

Como os apóstolos e os líderes do Novo Testamento venciam o pecado,
ganhavam almas, se tornavam mais santos, alcançavam promessas e
triunfavam nas batalhas espirituais? Ora, com armas espirituais: “Porque as
armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para
destruição das fortalezas”
(2Co. 10.4)! Era com a oração, com jejuns, com vigílias de oração, com
consagração e separação do mundo e não com “atos proféticos”!...
Responde-se que o objetivo da Igreja jamais foi de “entreter” pessoas,
mas de ser um instrumento de salvação de almas para o Senhor
Jesus Cristo (Mt. 28.19-20, Ef. 3.6-11). Além do que, em nada
glorificam a Deus tais festas, vez que são celebradas para a satisfação
da carne de quem as faz! Quais são as festas do cristão, então? 1Co. 5.8
responde: “Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o
fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da
verdade”.
Ou seja, que os cristãos festejem a liberdade de estar em Cristo e
serem novas criaturas com uma vida apartada do mundo e de suas práticas...
Tudo que Jesus fez, Ele o fez e ensinou às claras (Jo. 18.20), sempre se
pautando na simplicidade, tendo como alvo, não a obediência e conformação
externa do homem a um ritual, mas à transformação interna do caráter caído
 do homem em um novo caráter (Jo.3).

O apóstolo Paulo expressou seu temor que os cristãos fossem enganados, pela
sedução diabólica, a deixarem a “simplicidade que há no Evangelho” (2Co. 11.3)
 e se entregassem a “outro evangelho” (Gl. 1.6)... “(…) Porque ele não sabia
que já o SENHOR se tinha retirado dele”. Jz 16.20
É um grande erro pensarmos que Deus, por causa de Seu amor, é conivente
com nossas ações pecaminosas, pois Ele não tolera o pecado e também não
tolera o pecador (Na 1.3) e também Deus não tem comunhão nem caminha
com ímpios (Sl 1, 2Co 6.14-16). O Espírito de Deus, a presença de Deus se
retirou de Sansão, essa é a mais trágica consequência que o pecado traz sobre
 nós: a ausência de Deus. O que somos nós sem o Espírito de Deus, sem a
Sua presença para nos guiar, nos regenerar, nos policiar, nos advertir? Ela é
o fluxo de vida da Igreja, o fluxo de vida do cristão.
Sem a presença de Deus estamos mortos, entregues a sorte, ao mundo, e
aos desejos da carne. Como cegos em um mundo sem luz, completamente
perdidos e sem direção: eis o que ocorre com aqueles que estão vivendo
uma vida de pecado. Então te pergunto: quantos cristãos dentro da Igreja não
estão em pecado? Quantos ministérios de louvor e da Palavra não estão em
 pecado? Quantas igrejas inteiras não têm seus alicerces fundamentados no
pecado? Mas ainda prevalecem, ainda funcionam normalmente, entretanto,
 sem saber que sutilmente a presença de Deus já os deixou faz muito tempo.
Notem o que o versículo diz: “Não sabia Sansão”. Ele nem percebeu, tinha
 se tornado insensível, carnal, não diferenciava mais o santo do profano,
assim é a vida de muitos cristãos.
Estão regendo suas vidas e ministérios na emoção, na carne, no intelecto.
Só que tem outra questão importantíssima, que eu não poderia deixar de
abordar: se há ausencia de um espírito, há a presença de outro! Não ficamos
 sozinhos, vazios. Se o Espírito de Deus sai, o espírito do mal entra, assim
 Satanás e seus demônios passam a dominar aquela pessoa.“(…) Então
os filisteus pegaram nele, e arrancaram-lhe os olhos”. Jz 16.21
Os filisteus vêm, vazam os olhos de Sansão e os arrancam, deixando-o
totalmente cego. Essa é outra consequência: cegueira. Uma pessoa que vive
 na prática do pecado não tem mais discernimento espiritual, não sabe mais
por qual caminho anda, não sabe quando houver decisões a tomar quais serão
 as corretas, fecham negócios errados, “batem cabeça” de um lado para o outro,
 tem atitudes incoerentes, pensa estar fazendo o bem, quando na verdade
está fazendo o mal!“(…) e amarraram-no com duas cadeias de bronze (…).” Jz 16.21
Depois de cegar a Sansão, os filisteus o tomaram e amarraram com duas
cadeias de bronze, anulando assim qualquer movimento extenso de Sansão.
Essa é outra consequência: uma vida amarrada, limitada, atrofiada.“(…) e
girava ele um moinho no cárcere”. Jz 16.21
Depois de ser acorrentado, Sansão foi colocado em uma prisão, numa
 masmorra, foi condenado a ficar ali trabalhando num moinho. Essa é outra consequência: o pecado nos faz escravos, pois Pedro diz: “(…) Porque
de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo”. (2Pe 2.19).
Sansão foi vencido pelo pecado, se tornou escravo dele, sujeitando-se
 aos seus moldes, ao seu domínio e ao seu poder destruidor. Também
se tornou escravo de outro inimigo, porque estava no cárcere dos filisteus,
 era então prisioneiro dos filisteus, escravo deles, estava sujeito às suas
ordens e vontades. Dessa maneira ocorre na vida daqueles que vivem em
 pecado: se tornam escravos do nosso inimigo, o diabo. E querendo ou não,
sabendo ou não, estão sujeitados a sua vontade! Você já parou para pensar
que consequência trágica ser escravo do diabo, depois de ter a liberdade em
Cristo, depois de ter acesso ao sangue da nova e eterna aliança que veio do
Calvário, depois de gozar da redenção e da verdade que liberta (Jo 8.32)
se tornar de novo escravo de Satanás, voltar para suas garras maléficas,
como isso pode ser possível? A resposta você sabe: pecado.
O diabo é legalista, atua usando princípios da Lei de Deus, quando a
 quebramos, por mais que Deus seja misericordioso e perdoador, a quebra
contínua e voluntária dará autoridade para Satanás nos tocar e nos dominar.
Como, então, evitar todas essas consequências?

Só há uma maneira de anular o efeito do pecado; é o arrependimento. Veja o
que diz Provérbios 28.13: “O que encobre as suas transgressões nunca
prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”.
Confessar nossos pecados, arrepender-nos dos mesmos, pedir a
misericórdia do Senhor, foi isso que Sansão fez – completamente
desnorteado e destruído pela força descomunal do pecado ainda houve
solução para Sansão – em Juízes 16.28 ele clamou ao Senhor dizendo:
“Senhor Jeová, peço que te lembre de mim, esforça-me agora, só essa
vez”!
Sansão com essa frase – e com o tempo sofrido de cárcere – mostra arrependimento.
 A força de Sansão volta novamente, então ele abraça as duas colunas do templo dos filisteus e as derruba, matando todos os filisteus daquele lugar. Quer dizer que você
sabe que Sansão se arrependeu e foi perdoado? Sim, pois ele é citado em
Hebreus 11.32 na galeria dos heróis da fé!

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